terça-feira, 26 de março de 2013

The 101ers

Antes de formar o Clash, o filho de diplomatas Joe Strummer tinha uma banda de algo normalmente chamado pub rock, do qual o fruto mais famoso parece se chamar Elvis Costello. Basicamente desejavam um contato maior com aquele rock clássico, agitado, de músicas curtas e feito para dançar, e o 101ers é isso. Rock sempre foi algo simples de ser tocado, o punk só se deu ao trabalho de tirar os solos de guitarra (ou o excesso deles). Apesar de relativamente desconexo, já podemos suspeitar do que viria mais tarde (o que depois que acontece fica fácil). A voz de Joe, lógicamente, é super reconhecível. Algumas gravações não estão com boa qualidade, mas no geral esta compilação das músicas (nunca chegaram a lançar um LP, apenas alguns EP's entre outras gravações) do 101ers é diversão garantida, e suspeito Letsgetbitarockin' agitaria qualquer pista de dança, desde que as pessoas tenham sangue nas veias.



sábado, 23 de março de 2013

Neon Indian - Psychic Chasms (2009)


Simplesmente conheço pouco do gênero eletro e afins, mas, como já deu para perceber estes desdobramentos me interessam. Algumas vezes gosto de ouvir as músicas que as pessoas postam na timeline (é esse o nome?), e foi numa dessas que conhecia Neon Indian, desde então não paro de ouvir o som dos caras.  É difícil explicar, mas o som consegue sintetizar algumas particularidades atuais, o ritmo dos teclados parece não fugir muito do padrão, o uso de "efeitos de video-game" também estão ali. Mas, de alguma forma o som de Neon Indian soa bem particular ao que conheço de eletro, porém ao mesmo tempo mantém uma série de características comuns ao gênero (vai entender isso né?). De qualquer forma é um bom disco com uma capa linda!

quinta-feira, 14 de março de 2013

Wanderléa - Maravilhosa (1972)


Está longe de ser um grande disco, entretanto isto não o diminui em nada. Não encontrei muitas informações, mas pelo que vejo este disco está repleto de interpretações não composições própris e específicas de Wanderléa. Os estilos musicais variam bastante também. Imagino que isto foi uma jogada de mercado, já que na época as pessoas precisavam comprar o disco (que era caro) para ouvirem música, assim sendo quanto mais o disco agradasse fácil, mais ele vendia. Uma outra relação com a música obrigou a uma dinâmica de composição musical diferente.
  De alguma forma estas músicas brasileiras de 1970 lembram a "casa da vovó", vai entender, mas comento isto pois imagino que de alguma forma a lembraça faça parte da experiência estética devido a sensação que ela evoca.
 Obs: recentemente percebi que os links do 4shared só funcionam para quem tem login no mesmo, então para ter acesso a estes discos é necessário uma conta no site.

domingo, 10 de março de 2013

Fun People - Anesthesia (1995)


Os anos 1990 são cada vez mais nostalgicos. Havia uma cena alternativa muito forte na época, entre as várias o Hardcore estava com tudo. Em Buenos Aires a cena estava forte, e Fun People é absolutamente o expoente mais forte desse movimento. Alternando as letras entre o espanhol e o inglês, Nekro (Vocalista da banda) consegue oscilar muito bem entre tons agudos e graves. Seu tom de voz é um dos mais particulares que já escutei até hoje. O som é Hardcore com fortes pegadas melódicas, mas nesta época não se falava em Emocore e coisas do gênero que apareceram mais tarde. Os temas das músicas variam entre: vegetarianismo, questões políticas e éticas.



sábado, 9 de março de 2013

Sound - From the Lion's Mouth (1981)






 Pós-punk é definitivamente um dos meus gêneros musicais favoritos. Mas admito que não é todo dia que se encontra um bom álbum ou até mesmo uma boa banda. Sound está, sem dúvidas, entre as melhores. Já postei alguma coisa deles aqui, e bem, este é o grande disco deles. Adrian Borland, frontman do conjunto, vai se matar, terminando deste modo trágico com o projeto. Apesar das semelhanças eles não seriam uma cópia do consagrado Joy Division. Pra começo de história a sonoridade é sombria tal qual, porém sua atmosfera sonora se constitui de maneira distinta, o uso de teclados e guitarras é mais forte e diferente do que geralmente encontramos no JD. As comparações são desnecessárias, mas acabam acontecendo.
   Seguramente este é um dos discos mais "maduros" do gênero.


TragaBóiaMarina!

&

BahiaPirata!

quinta-feira, 7 de março de 2013

Yeah Yeah Yeahs - Sacrilege (2013)


Simplesmente não gosto da função de ficar mostrando as "novidades musicais" pra galera. Tenho a impressão que isso leva muitas vezes mais a sede por coisa nova do que coisa boa. Yeah Yeah Yeahs é uma das bandas em atividade que venho acompanhando faz algum tempo, e são poucas as bandas que ganham esta minha atenção.
 Enfim, este é o single novo deles, e não resisti quando soube. Acabei escutando ele, e bem, gostei. Uma música é bem mais fácil de processar do que um disco inteiro.

  1. Sacrilege

Em tempos de direitos autorais, cometa um sacrilégio contra o capitalismo.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Velvet Underground - White Light/White Heat (1968)





 Velvet Underground é mais do que o disco da banana. White Light/ White Heat tem um forte tom de experiência em relação aos outros albúms.


  1. White Light/ White Heat
  2. The Gift
  3. Lady Godiva's Operation
  4. Here She Comes Now
  5. I Heard Her Call my Name
  6. Sister Ray

TragaBóiaMarina!

Bahia_Pirata!

terça-feira, 5 de março de 2013

The Sonics - Here are the Sonics (1965)





Se você quer saber da onde vem o rock de garagem, você precisa ouvir Sonics. Basicamente eles não eram uma boa banda, mas a energia das músicas e o "Q" de originalidade dão um ótimo tom. São uma dessas peças essenciais para entender isto tudo chamado de alternativo. Se não me engano esta gravação não foi feita por especialistas em gravação de bandas, ou haviam limitações técnicas, que de qualquer forma levaram a bateria ter sido gravada com menos microfones do que realmente precisava (o bumbo é o mais prejudicado). Um destaque especial para Santa Claus e a eterna Boss Hoss.


  1. The Witch
  2. Do You Love me
  3. Roll over Beethoven
  4. Boss Hoss
  5. Dirty Robber
  6. Have Love Will Travel
  7. Psycho
  8. Money
  9. Walkin' the dog
  10. Night Time is the Right Time
  11. Strychnine
  12. Good Golly Miss Molly
  13. Keep a Knockin'
  14. Don' Believe in Christmas
  15. Santa Claus
  16. The Village Idiot

TragaBóiaMarina!

&

PraQuemGostaDeTorrent!

sábado, 2 de março de 2013

Kiskin'Zhar - II (2012)


 Baixei o disco recentemente, e bem, não paro de ouvir. Banda de São Petersburgo com músicas que conseguem encaixar muito bem vocais e instrumentos. Fazem aquele som que se encaixa no "alternativo", o que pode significar muita coisa. Realmente a Rússia tem uma cena musical ótima (lembrem de Gogol Bordello). Ah, dei sorte porque baixei o disco pelo capa.

  1. Взорванная Крыса (Rat Blasted)
  2. Цыганская Баба (Gypsy Baba)
  3. Богемен (Bohemia)
  4. Ты Гудок (You Whistle)
  5. 2013


TragaBóiaMarina!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Bauhaus Reviewed 1919-1933






Bauhaus foi uma escola muito particular dentro da Alemanha de Weimar. Fechada pelos Nazistas no ano de 1933 devido ao seu "caráter degenerativo", seus alunos espalharam-se pelo mundo, o que mesmo com o fim do instituto, colaborou para propagar o então nascente Design (Gestaltung) e a arquitetura moderna pelo mundo, em especial EUA, URSS e Israel (já que muitos alunos eram judeus e/ou socialistas mas praticamente todos possuíam uma postura liberal). O programa pedagógico era bem particular, onde basicamente o processo de criação ocorria primeiro para depois estudar-se a história da arte, praticamente ao revés do habitual. O intuito era atingir o máximo possível de originalidade no momento da criação. Apesar da fama da Bauhaus se focar na arquitetura e nos utensílios domésticos, havia uma produção plural de artes. Processos como a criação de roupas, pinturas, teatro e música também existiam. Neste sentido, parece que encontraram recentemente (e recente em História gira em torno de 10-100 anos, vale lembrar) as músicas produzidas na Bauhaus. O resultado são estas gravações intercaladas com discursos de personalidades como Gropius ou Van der Rohe, já num inglês carregado.


  1. Phantasie op. 17
  2. Origins of the Bauhaus
  3. Variation
  4. Form and Totality
  5. Shimmy
  6. On Klee Itten Feininger Moholy Nagy
  7. Stehende Musik
  8. On Handling and Texture
  9. On Albers and Functionalism
  10. Marsch Alexander Des Grossen
  11. On Selection and Students
  12. Piano Piece 1 op. 23
  13. An Meyer and Mies van der Rohe
  14. On Politics and Meyer
  15. On Industrial Contacts
  16. Suite for Piano op. 25
  17. On Utopianism
  18. On Architecture as Language
  19. On the Future of Architecture



TragaBóiaMarina!