quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Neil Young - After the Gold Rush (1970)

Eu nunca havia entendido direito porque o pessoal pira tanto em Neil Young até ouvir o After the Gold Rush. Young já era conhecido meu dos tempos do Buffalo Springfield e dos tempos do soulseek, onde ouvi algumas músicas suas porém não me chamou muita atenção, na época eu queria saber de "rock paulera". Ocorre que faz algum tempo acabei dando mais uma chance e acabei escolhendo este disco pelo fato dele sempre aparecer em tudo que é blogue de música. As músicas são bem folkeadas, violão é o carro chefe. Dá para ouvir aquele som de madeira na maior parte das faixas. O disco é exatamente o que sempre pensei que fosse, boa música para se ouvir e relaxar.

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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Beth Gibbons & the Rusti Man - Out of Season (2002)

Cheguei até este disco por acaso, como praticamente todos os discos nos chegam. Não conheço muito de Portishead, na real só conheço a sensual Glory Box e nada mais, admito. O interessante é que Beth Gibbons, vocal do Portishead gravou este trabalho solo, que é bem menos experiemental (me parece) do que o trabalho usual da famosa banda. O som usa e abusa bem mais do folk e os vocais, óbvio, são lindos. Música calma para se ouvir quando se quer ficar calmo. É o que mais faço com esse disco. Poderia ser Joni Mitchell ou música indiana.

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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Balkan Beat Box - Balkan Beat Box (2005)

Balkan Beat Box foi a recomendação de um amigo meu. Estavámos comentando sobre bandas com som inusitado, Balkan Beat Box surgiu na conversa. O som é basicamente um som "gypsie" (cigano, balcânico) remixado. Parece que o disco fez bastante sucesso na época. Pelo que encontrei por ai eles já produziram alguma coisa junto com Gogol Bordello e Eugene Hütz. Vale a pena ter algumas músicas inusitadas para dançar.



quarta-feira, 2 de outubro de 2013

John Lennon - Plastic Ono Band (1970)

De maneira geral o chamado "rock clássico" deixou de ser uma grande novidade para mim. Isso não significa que eu não o escute e goste bastante dele, apesar de minhas críticas as pessoas que buscam "o verdadeiro rock'n'roll". 

Reza a lenda foi por causa da Yoko Ono que os Beatles acabaram. Creio que isso não passa de raiva de fãs que desejam que sua banda favorita persista por anos e anos até a eternidade (sentimento perfeitamente compreensível, mas que não concordo). O que ocorre é que temos que nos acostumar com a ideia de que um dia as coisas acabam, por mais óbvio que isso pareça. 
       
De longe John & Paul são os grandes nomes dos Beatles. Quiçá, John seja até mesmo mais popular do que Paul. Ele sempre posou de rebelde, o que me seduziu desde pequeno. Mas John Lennon não era só pose, fazia um som muito bom também. Descobri este disco enquanto andava de carro com um amigo meu, por meio da música "well, well, well" e de imediato fiquei hipnotizado pelo som da bateria e do baixo. O disco contém várias canções ótimas, com destaque especial para Mother, que é sempre linda e não tão batida quanto Imagine (sim, eu sei, é de outro disco). Pessoalmente Working class Hero é a canção mais fraca, e toda vez que a escuto não sai da minha cabeça que John tentou bancar o Bob Dylan ali e, acabou ficando cansativo ouvir essa música.

O conteúdo das letras no geral é muito bom - caso de working class hero, mesmo não gostando dela. Imagino John soltou mais seu lado corrosivo neste disco, depois de tantos anos preso ao estigma de boy band dos Beatles (que verdade seja dita, nem tão garotos assim quando a banda acabou). Opiniões a parte, acredito que os Beatles, de maneira geral, começaram a ser uma banda mais interessante e original quando George Harrison começa a se aventurar na Sitar.