sábado, 27 de junho de 2015

Neil Young - Neil Young (1968)

Logo no começo de carreira Neil Young lançou aqueles discos maravilhosos, everybody knows this is nowhere, after gold rush, harvest, que são de longe os discos mais significativos e comentados do músico. Apesar deste seu disco de estréia entrar em listagens mais longas do período, é usual que ele fique de fora, a meu ver, não por ser um disco ruim, pelo contrário, nele já podemos ouvir toda a qualidade daquilo que vêm pela frente, mas talvez, por ainda não ser tão maduro (como sempre se busca justificar as coisas) ele não chega a ser uma das obras primas gravadas em seguida. Justiça seja feita, creio que é um disco até melhor que alguns outros que aparecem mais tarde na carreira do sujeito em questão, e que este disco mereceria mais espaço, por isso o coloco aqui. Confesso que escuto o disco e fico imaginando aquelas cidades norte-americanas que ficam justamente no interior do país (como parece ser o caso de Winnipeg, cidade onde Young se criou), e por isso essa fusão com a música country. Pelo que suspeito, essa rapaziada dos anos 60 estava numa vibe de buscar as raízes, retomar o contato com a terra e essas coisas que já ouvimos falar em algum lugar, creio que é dai que os músicos começam a incorporar elementos destas músicas de raiz de seus respectivos países (temos Mogollar, Erkin Koray, Mutantes, Fela Kuti, e toda uma galera que circulava nessa temporalidade. Curioso pensar sobre isso.

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sábado, 13 de junho de 2015

Unknown Mortal Ochestra - Unknown Mortal Ochestra (2011)


 Unknown Mortal Ochestra me pegou de surpresa. Imaginava eu que seria mais uma dessas bandas modernosas, mas não se encerram ai. Ruban Nielson conseguiu construir uma sonoridade impar através de sua guitarra, o que é para mim o grande destaque. Basicamente, a banda soa eletrônica, mas não é. Seu som é bem agradavél, nessa onde nova da psicodelia que está em ebulição e talvez Tame Impala seja o grande nome.



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