quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

The Horrors - Luminous (2014)



The Horrors é uma banda da qual meus amigos sempre falavam, e da qual eu exercia muito da minha resistência para bandas atuais. Porém, eles foram me cativando no momento certo, junto com um bom sistema de som, questão pela qual eu prezo cada vez mais. Sua sonoridade flerta com uma série de coisas que eu adoro, muitos efeitos, ambiência, experimentação e uma música nem tão longa (apesar de se estenderem mais neste disco do que em relação ao começo de carreira). Definitivamente eles começaram como uma promissora banda de garagem, e conseguiram galgar um lugar na produção de música de qualidade. Suas músicas soam grandiosas, em largas medidas devido ao seu uso e abuso de teclados e efeitos. Luminous já é a pegada mais madura da coisa toda, seu som é mais grandioso, mais refinado do que nos discos anteriores, vai ver por isso demorei um pouco mais para pegar este disco. Minha teoria de que quanto mais tempo você demorar pra curtir um disco, mais tempo você curte ele na sua vida, algumas vezes acerta.


BahiaPirata!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

John Cale and Terry Riley - Church of Anthrax (1971)

John Cale está para o Velvet Underground assim como Kim Deal está para o Pixies. Ambos são peças fundamentais na composição sonora de duas bandas fundamentais para o rock alternativo, porém acabaram ficando em segundo plano frente a figuras como Lou Reed e Black Francis. John Cale inicia uma carreira solo bem interessante, que já teve coisa postada aqui até. Este disco é uma colaboração com Terry Riley, um dos sujeitos mais importantes para a música minimalista. O disco é bem conceitual, como podemos imaginar. Temos duas músicas curtas, das quais The soul of Patrick Lee é a única cantada, que foram as que me convenceram da genialidade deste disco. Acredito que possa tem lembrar vagamente algo do Belle  Sebastian, porém fica claro que não é.