Este disco chegou até mim por puro acaso, na época eu tinha um ordenado melhor ou mais equilibrado, o que me proporcionava gastar dinheiro de forma irresponsável com livros, filmes e discos. Numa dessas, mexendo nos discos da Lojas Americanas encontrei este disco. Já conhecia Iggy Pop e não resisto a uma boa capa, por isso logo comprei o cd, que não estava tão caro. Este é um dos trabalhos mais inovadores da música pop e de Iggy. Ele é resultado da fase Berlin de David Bowie, que era bem antenado desde cedo e resolveu tirar Iggy Pop das drogas e produzir discos com ele, o que rende frutos até hoje.
O nome vem do romance (o de nome mais legal do século XIX) de Fiódor Dostoievski chamado "O Idiota", não desvendei bem a relação estética entre as músicas e o romance, mas também não é algo assim tão essencial para minha vida.
A primeira vez que ouvi o disco, não sei porque, mas o que eu pensei foi: moderno. Como que em veredicto, ouvi instrumentos sendo tocados de uma forma que nunca tinha ouvido até então. Antenado naquilo que ocorria na Alemanha, há influência do Kraut-rock, que por esta época imagino, já estava bem fundamentado.
Ah, sempre vale a curiosidade, parece que era este disco que Ian Curtis botou pra rodar na vitrola na hora de colocar a corda no pescoço.
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