Definitivamente o Rock Progressivo não é a minha praia. Não que eu ache ele ruim ou outro desses clichês, realmente gosto de algumas coisas, mas é um tipo de rock que pouco me agrada, não me preenche os ouvidos. Soube que os mutantes iam tocar no psicodália, um evento que rola aqui pelas bandas de Santa Catarina e enche de rockeiros classe média (aliás, parece que o rock é quase que restrito a classes média e alta). De qualquer forma, fui sabendo que era um disco da fase progressiva deles e que só o Sérgio Dias, da formação original, estava ali ainda. Sabia também que eles já estavam velhos e que já não é a mesma coisa, que eu veria uma representação desse passado tão idolatrado. Propositalmente procurei não escutar muito este disco conhecido antes de ir para o festival, ouvi-o uma ou duas vezes antes do festival e não corri atrás de mais nenhuma banda que iria tocar. Queria a experiência de ver e ouvir uma banda pela primeira vez e ao vivo, como venho gostando de fazer ou ir em shows e festivais menores que rolam por aqui. O resultado final é que percebi no show que este disco é maravilhoso, uma coisa linda! E me admirava de não conhecer ou ter ouvido falar sobre ele antes. Parece que foi com este disco que os Mutantes consolidaram seu nome na gringa. Bem, pra eu gostar de um disco de rock progressivo, todo ele, não umas duas ou três faixas, todo ele, é algo que vale a pena ser compartilhado com o mundo.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Tommy Mccook & The Supersonics - Pleasure Dub (1974 - 2009)
Pelo que consegui encontrar de informações este disco do Mccook é um achado. São umas gravações e mixes não lançados porque o produtor deste disco morreu de câncer ali pelo ano de 1974. Deu que o disco ficou esquecido durante muito tempo. Foi que veio a calhar lançarem ali por 2009. A capa é bonita lembrando algum desenho do Roberto Crumb, os sons são únicos. Gosto de Reggae, não sou um grande apreciador, verdade seja dita, mas acho gostoso. Porém odeio, realmente odeio o fato de resumirem o reggae a figura mítica de Bob Marley. Infelizmente tenho aquele fetiche pela música, e isto acaba fazendo com que eu ache Bob Marley muito chato - e lá vem o maluco dizendo que vai tocar uma do Bob e "não chore mais" no woman no cry é a música escolhida. Eu sinto vontade de chorar assim como de sair correndo... O que temos aqui com Mccook é um uso lindo de metais (e olha que não gosto deles) com pitadinhas de jazz e tecladinhos bacanissímos. A música por si só já dá uma chapada, vale a pena ouvir, até porque isso parece ser um pouco raro.
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