Definitivamente o Rock Progressivo não é a minha praia. Não que eu ache ele ruim ou outro desses clichês, realmente gosto de algumas coisas, mas é um tipo de rock que pouco me agrada, não me preenche os ouvidos. Soube que os mutantes iam tocar no psicodália, um evento que rola aqui pelas bandas de Santa Catarina e enche de rockeiros classe média (aliás, parece que o rock é quase que restrito a classes média e alta). De qualquer forma, fui sabendo que era um disco da fase progressiva deles e que só o Sérgio Dias, da formação original, estava ali ainda. Sabia também que eles já estavam velhos e que já não é a mesma coisa, que eu veria uma representação desse passado tão idolatrado. Propositalmente procurei não escutar muito este disco conhecido antes de ir para o festival, ouvi-o uma ou duas vezes antes do festival e não corri atrás de mais nenhuma banda que iria tocar. Queria a experiência de ver e ouvir uma banda pela primeira vez e ao vivo, como venho gostando de fazer ou ir em shows e festivais menores que rolam por aqui. O resultado final é que percebi no show que este disco é maravilhoso, uma coisa linda! E me admirava de não conhecer ou ter ouvido falar sobre ele antes. Parece que foi com este disco que os Mutantes consolidaram seu nome na gringa. Bem, pra eu gostar de um disco de rock progressivo, todo ele, não umas duas ou três faixas, todo ele, é algo que vale a pena ser compartilhado com o mundo.
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