A música não seria a mesma coisa sem a presença de Brian Eno. Nos últimos tempos comecei a prestar mais atenção no que ele fez e anda fazendo. Bowie não teria gravado a fase Berlim com tanta qualidade sem a presença de Eno, quem sabe Bowie não teria inovado para além de Ziggy Stadust. Suposições é claro, não levam a nada. De fato, Brian Eno ainda participava da genial banda Roxy Music quando se lançou em aventuras solo. Há um disco anterior a Here come the warm jets, mas ele é experimental num nível muito particular e quem sabe ouço ele decentemente e posto aqui. O que me chama atenção é que este disco é experimental, Eno está claramente buscando novos rumos para a música, ainda um tanto tímido e mais longe da música ambiente, da qual parece ser o papa. Vale colocar que ele não é o criador da música ambiente e isto ainda merece uma postagem.
O que vale a pena no disco é a qualidade das músicas. Tendo como importante colaborador Robert Fripp, membro fundador do King Crimson, as músicas curtas e as guitarras marcantes nos deixam hipnotizados. Além de toda a repetição hipnotizante que eu adoro, a melodia marca sua presença. Destaque especial para Needles in Camel's eyes e Babys on Fire, presentes na trilha sonora de Velvet Goldmine. Todas as outras faixas são ótimas.
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