Este disco flerta bastante com uma certa alta da música pós-punk-depressiva-noir. A estética é esta o disco todo, e a referência é clara ao lermos uma das faixas chamas german days, nos remetendo as andanas de Pop por Berlim. Não estamos falando de obra-prima, e acredito que Iggy Pop já produziu as obras primas que uma pessoa na terra poderia produzir. Ainda assim o disco é bem consistente, apresenta faixas que valem a pena serem ouvidas muito mais do que uma única vez, como é o caso da minha favorita Gardenia. O fato de contar com um músico experiente como Joshua Homme, mais famoso por sua atuação junto ao Queens of stone age colabora bastante. Suas guitarras não são óbvias, e vão para além da pegada garageira que lhe deixou famoso. O que digo de Joshua Homme é que ele conseguiu ir além daquilo que o consagrou, palmas para ele. E Iggy Pop conseguiu produzir um disco sintonizado, bem acabado e bom de ser ouvido, mais palmas. Lembrando que uma banda não é nada sem a totalidade de seus integrantes, as palmas não podem faltar para Dean Ferita e Matt Helders.
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