Colin Potter é um sujeito lendário. É uma dessas figuras que você nunca ouviu falar, e dificilmente ouvirá de novo, mas ele é uma espécie de lenda dentro do universo underground de fitas k7 caseiras de música eletrônica industrial. Seu domínio sobre o som é incrível, não por acaso ele é também um engenheiro de som. Esta fita em particular conseguiu me desconcertar de uma maneira única como fazia algum tempo não me desconcertava (o que ultimamente só vem ocorrendo quando escuto coisas puxadas para o eletrônico). Já conhecia outro trabalho seu, o Here, mas ele não gerou aquela pegada. Sua música não é algo que tocaria numa festa, não numa festa comum pelo menos. É um tipo de música para ouvir sozinho e de preferência de dia (acredito muito em clima pra música). Este é um trabalho fundamental para mim, uma referência, além do desenho da capa que achei apaixonante, esses contornos de desenhos técnicos, esse modernismo tão bem mostrado pelo Joy Division. Sem falar que é o trocadalho do carilho o nome do albúm.
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